sábado, 3 de novembro de 2012

Peripécias sobre um skate!

Maldita época em que a gente simplesmente começa a gostar de algo que a gente nunca gostou! Essa minha época começou nas FÉRIAS DE JULHO, onde comecei a gostar e a andar de skate pra cima e pra baixo, como se eu fosse um verdadeiro Tony Hawk Cajatiense. E foi essa época, e esse novo gosto, que me fez ter o que contar pra vocês nesse post. Acompanhem...


Madrugada do dia 27 pro dia 28 de outubro. Imaginem uma pessoa parada em casa com uns amigos, que surta derrepente e vai em direção a outro grupo de amigos, que estavam longe de onde essa pessoa estava, as 3h30 da manhã. Essa pessoa sou eu, e essa é a primeira parte da minha história.

Fiquei sabendo que a galera do rolê (como eu os chamo!) estavam todos na quadra curtindo uma música, uma carne, e me deu vontade de ir até eles, já que a noite aqui em casa já tinha esgotado. Cheguei lá, curti uma música, comi uma carninha, conversei, e por volta de 4h20 da manhã resolvemos todos irmos embora. Só que pra mim, e pra mais dois amigos meus que tinham ido na quadra comigo, o destino havia reservado mais do que simplesmente ir pra casa.

Levantei da roda e avistei um skate. Andei um pouco no chão plano da quadra, e não contente, decidi descer uma ladeira básica que havia em frente a quadra. Eu já havia enfrentado aquela ladeira algumas vezes, até pq Downhill (nome da modalidade de descer ladeiras com skate!) é (ERA!) o que eu mais gostava, mesmo não tendo total conhecimento e habilidade do assunto. Fui em direção a mesma, subi a té o topo, dei uma checada, e me achei APTO pra descer aquele morro são e salvo... mas não!

Minutos depois eu acordo, e me vejo todo cheio de sangue sendo segurado por dois amigos, passando minha blusa na testa, que até então não havia começado a doer! Fui ficar a par da situação naquele momento, pois até então eu não sabia de nada que estava se ocorrendo ali e a última lembrança na minha cabeça era de eu subindo encima do skate confiante de que chegaria no mínimo de pé no final da ladeira.

Todo mundo perguntando se eu estava bem, querendo me ajudar, me forçando a ir pro hospital, fazendo caras e bocas que só me indicavam que o defeito na minha testa NÃO era pequeno. O skate eu não sei onde foi parar, não sei como cai, não sei o que eu fiz... só sei que me fudi!

Mas o que aconteceu?! Segundo os que estavam por lá, o skate que eu havia emprestado estava muito mole, o que fez com que bambeasse muito ao ponto de eu não ter conseguido me manter em cima, e ter perdido o controle. Segundo eles também, eu literalmente mergulhei no asfalto, dando mais ou menos 6 cambalhotas seguidas. 


| 1 - Último local que eu me lembro estar andando bem no skate! |
| 2 - Onde acordei, todo fudido! |
| Traço - Espaço percorrido com a cara no chão, literalmente! |

Não me lembro de nada o que aconteceu no momento da queda... diferente de agora, que não paro de lembrar do corte do lado do olho, e do suposto soco que todos falam que eu levei, já que isso é o que realmente parece!

No hospital, levei 4 pontos, que por sinal não senti nada. Levei carcada dos enfermeiros por estar andando de skate as 4h da manhã, do meu pai que achou que eu estava bebado. Ao todo foram 8 horas de observação, mais um raio-x feito, alguns arranhões no cotovelo e joelho, e um arranhão na pele encima do osso da bacia, que doeu mais que todos os outros arranhões e buracos pelo corpo. Foi tenso!


| 1º Dia - 2º Dia - 5º Dia |

5 dias depois, não aguentei e tirei todos os 4 pontos da testa com a mão mesmo... não aguentei a aflição de ter fios grudados na minha cara. Meu olho está roxo como se fosse um soco certeiro. O arranhão no ossinho perto da barriga se tornou uma ferida que eu quero me livrar logo, e a certeza de que eu nunca mais subo encima de um skate é maior a cada minuto que passa! 

Obrigado de verdade ao Lucas, a Talita, ao Héctor, ao Juninho, a Mãe e o Padrasto dele, que ficaram no hospital durante todo aquele tempo comigo, e fizeram aquelas horas tristes bem mais felizes, com direito a imitação de zumbi com cara rachada no corredor do hospital, e carrinho de fórmula 1 usando uma cadeira de roda. hahahahha. E a enfermeira que cuidou MUITO mais de mim do que dos outros enfermos, um grande beijo! UAHEUAHEUAHE. 

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