terça-feira, 2 de agosto de 2011

Banho pra nós... tortura pro Woody!

Banho, pros cachorros não é uma coisa normal. Eles sempre tem medo, com exceção de alguns (que eu não acredito que existam), que adoram! Agora, banho pro Woody, é uma coisa SEM NOÇÃO, que pra ele, é uma verdadeira hora da morte! Parece que ele sabe a diferença de  quando a gente ta dentro do banheiro sem intenção de dar banho nele, com a porta aberta, que ele entra, bagunça, apanha e sai, e de quando a gente ta dentro do banheiro prestes a dar banho nele, que ele não chega neeeem perto da porta. Mas mesmo assim, quando é pra dar banho, eu vou atrás, e pego. É estranho, pq parece que o problema dele não é água em si, pq quando minha vó ta na varanda lavando roupa, a gente tem que fechar a porta, pra ele não sair. Quando ta aberta, ele simplesmente vai lá fora, deita, rola, pula, e etc no meio da água. Minha vó ja pegou ele brincando com uma camiseta minha molhada, que tava lavando. E o problema tmb não é o banheiro. Eu até queria que fosse esse o problema, pq assim ele parava de BAGUNÇAR LÁ DENTRO. Ele deixa a gente confuso, mas mesmo assim, temos que dar banho nele. As outras vezes foram até suave, mas a última vez, que foi na última sexta, foi diferente. Foi mais difícil, foi preciso bater! Tudo começou quando eu, bem burro, decidi levar ele pra brincar um pouco no sol, lá embaixo, já que minha vó tava sentada lá conversando com as amigas dela. Coloquei ele no chão, dava pra ver a alegria dele em brincar ali, com todo mundo. Aí, um tempo depois, o neto de uma das amigas da minha vó chegou, e começou a brincar de correr com ele. E parece que ele começou a descobrir o quão legal era o mundo lá fora. Parou de brincar com os meninos, e foi explorar. hahahhaha. Começou com um pequeno buraco de terra no meio do chão de cimento. Cavou, cavou, cavou, cavou, enfiou o fucinho lá dentro, tirou. Deve ter perdido a graça, já que não chegou onde queria! Foi então pra um lugar que ele deve ter chamado de 'Túnel-cama'. Eram dois blocos com um vão no meio entre eles, e outro bloco encima. Não sei como, mas o Woody coube ali. Dentro do 'túnel-cama', tinha areia. Então ali ele ficou entretido durante alguns minutos. Saiu de lá com toda a sujeira que ele teria de ter encontrado no buraco. Foi então pra 'horta' da minha vó. Eu não falei nada, pois eu sabia que ela ia mandar eu tirar ele dali. E eu ODEIO aquela horta. Faz anos que aquilo existe, e está ali esquecida a meses. Nunca foi tirado uma verdura ou leguma, que seja, daquele monte de mato. O Woody por si só, fez proveito de tudo. Amei. Só perguntei se ali não tinha nada que poderia fazer mal pra ele. Lá, ele brincava, amaçava muitas folhas, voltava, corria, latia, e etc. Uma cachorra da vizinha, que estava prenha, e muito sismada, chegou, e começou a rosnar pro Woody. Fiquei com muita raiva, tive que pegar ele no colo, se não ele viraria bife pra ela jajá. Ele já estava sujo demais, e eu sabia que o fim daquela brincadeira teria que ser um belo banho. Seria impossível limpa-lo com um pano, ou outra coisa do tipo. Fui em direção ao banheiro, já pensando na briga que iria ser. Cheguei lá, e soltei ele no chão. Fechei a porta. Começou o desespero. Ele ficou correndo pra lá e pra cá, com aquela pata suja de terra, pisando na água que estava no chão, e deixando a maior quantidade de pegados possível. Liguei o chuveiro, peguei ele a força, liguei o chuveirinho e comecei a molha-lo. Ele começou a soltar aquele gritinho bem baixinho, que eu tinha certeza que iria começar a ficar mais alto a mais alto a cada minuto que passava. Por irônia do destino, lembrei que tinha deixado o Shampoo no meu quarto. Coloquei ele no chão, e abri a porta. Em fração de segundos, ele passou por baixa da minha perna, e vupt. Saiu em direção a casa INTEIRA. Se escondeu, mas infelizmente, a patinha dele estava cheia de terra, e sujou tudo. Ou seja, foi fácil acha-lo, apenas segui. Peguei o shampoo, voltamos pro banheiro. Comecei a passar nele, e o gritinho que teve uma pequena pausa quando ele escapou, continou. Minutos depois, como eu tinha dito, o grito dele se escutava lá da rua. São nesses exatos momentos que eu sei que as pessoas qua passam em frente de casa pensam: 'Coitado desse cachorrinho, deve ser tão judiado'. Mas gente, aquilo TUDO, é apenas por causa de um banho. Enfim, consegui terminar, depois de me molhar inteiro tmb. Peguei a toalha, enrolei ele, e como não tenho secador, preciso ficar esfregando a toalha nele. Isso nunca tinha tido problema, é normal ele tentar dar uma fugida, passando aquelas unhas afiadas no meu braço. Mas como eu disse, não dessa vez. Eu comecei, e logo vi que ele tava um pouco mais com medo. Logo, começou a ficar nervoso... MUITO nervoso. Começou a latir, e a rosnar. Apesar dos pesares, aquela foi a cena mais linda que eu já vi do Woody até hoje. Ele rosnava como se fosse um cão de grande porte comendo, e alguém estivesse com a mão perto da comida dele. Agora, pensem no Woody rosnando dessa forma? hahahahaah, ele não tem nem tamanho de gente pra rosnar assim. Era lindo. Depois de um longo rosno, ele começava a latir loucamente. Eu tentei seca-lo, mas depois de umas 2 ou 3 mordidas sérias, tive que parar. Não dava mesmo, tava perigoso ele abrir um leve corte na minha mão. Ele tava realmente muito nervoso. Soltei, e ele correu pro quarto da minha vó. Pra nova caminha dele, que ele mesmo criou. Tive que deixar ele molhado. Umas 2 horas depois, quando ele voltou pra me agradar, eu consegui pega-lo, de secar o que ainda faltava, pois ele já estava um pouco seco. Pra terminar, passei um pouco do meu perfume nele, o Bluerush. Vish. Ficou o cachorro mais cheiroso do mundo. Mas infelizmente, no dia seguinte, o cheiro já não estava mais. Triste!

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