Escola, hoje.

Eu geralmente não falo aqui do meu dia-a-dia na escola, mas hoje, por ter sido um dia legal, um dia que aconteceu algumas coisas legais, vou abrir uma exceção. Aliás, eu tenho que fazer isso mais vezes. Ultimamente ta tão bom ir pra escola, tá sendo tão legal ficar na escola, que olhe. Mas então...

Susto na Lore - Logo no começo da aula, a Manu me mostrou uma perereca de borracha, aquelas que são usadas como isca de pesca artificial, que ela tinha levado pra escola, pra poder dar um susto em alguém. De primeira, colocaram essa tal perereca na perna da Cheilinha, mas ela não se assustou, só empurrou pro chão. Rimos muito, pelo susto fail. Olhei pra trás, e vi a Lore, a mãe da Samantha, que tmb estuda com a gente e que faz o CURSO junto comigo, aos sábados. Como eu passo a aula inteira, todos os dias, brincando muito com ela, pensei em dar um susto nela, e foi isso que eu fiz. Peguei a perereca, virei, e joguei em direção a mesa delas. A maldita do bicho, caiu exatamente encima do caderno da Lore, certinho, de pé. Ela olhou pra perereca, e deu um impulso pra trás, por reação. Levou um susto. Nós começamos a rir, pois o que eu queria que acontecesse, aconteceu. Só que uns segundos depois, olhei pra elas denovo, e a Samantha me disse: 'Vc fez isso com a pessoa errada!'. A Lore nesse momento já tava com a cabeça baixa, toda vermelha. Vi que a brincadeira não tinha sido legal, corri, abracei ela, pedi mil desculpas, e depois que ela se acalmou, ela explicou que tem pavor de pererecas e lagartixas desde criança, e que a irmã dela já foi parar na UTI por causa de um bicho daquele. Pedi mais desculpas, e ela me desculpou, disse que entendia, que eu não sabia que ela tinha medo, e que eu estava só brincando. Mas que nunca mais era pra mim fazer aquilo com ninguém. Fiquei muito sem jeito, muito mesmo. Mas passei o resto da aula pedindo desculpas.

Estojo da Poli - Lembram da Poliane, a menina que eu disse AQUI, que talvez vai embora comigo pra Curitiba? Então, ela estuda na mesma sala que eu. Somos amigos, só que a galera que eu ando, não gosta dela, das amigas dela, e vice-versa. Vivem se bicando, provocando uns aos outros. Hoje, como teve aula vaga, resolvemos ficar na sala de aula, conversando e etc. Todo o resto da sala saiu, inclusive a Poli, que deixou suas coisas embaixo da carteira, na sala. Logo que ela saiu, a Manu, que é a que mais odeia ela, logo pensou em fazer algo com as coisas dela. Eu revidei, e falei que não era pra ela fazer, pq ia ficar chato pra mim, que sou amigo de ambas as partes. De primeira ela me obedeceu, mas um tempo depois, não resistiu. Mandou Otávio ficar na porta vigiando, foi na carteira da Poli, pegou o estojo dela, abriu, quebrou um lápis no meio, derramou corretivo dentro, fechou, guardou, e deixou como tava. Eu, logo que vi o que ela tava fazendo, saí da sala, pra não sobrar pra mim. A Cheilinha e a Stefany foram comigo, e logo depois todos estavam lá fora. Eu fiquei morrendo de medo do que iria acontecer. Pq pelo o que eu conheço a Poli, ela não ia deixar aquilo quieto. Fiquei tremendo, de verdade. Um tempo depois, vimos a Poli indo em direção a sala de aula. Mais um tempo depois, vimos ela voltando, com o estojo na mão. Quase morri de medo que ela viesse tirar satisfação e etc, ou dela ir na diretoria. De um jeito ou de outro ia sobrar pra todos nós, pois tínhamos sido os últimos a sair da sala. Mas, graças a Deus, a Poli apenas virou, e foi em direção a pia, pra lavar o estojo, e sua mão. Eu fiquei morrendo de dó, não gosto que façam essas coisas comigo, e não gosto que façam com os outros. Eu não poderia estar contando isso aqui, pois ta recente, e pode ser que a Poli nem saiba quem foi. Mas enfim, ninguém de lá lê meu blog, pelo menos até onde eu saiba!

Cantor Sertanejo - Quem me conhece, sabe que eu amo músicas sertanejas. E não é nada de musica-sertaneja-atual não. Meu negócio é raiz, aquelas de mil novecentos e lá vai bolinhas. Milionário e José Rico, Tonico e Tinoco, Trio Parada Dura, Lourenço e Lourival e etc. Amo! Meus amigos me chamam de maluco, por eu gostar desse tipo de músicas. Não faço ninguém escutar, e quando escuto, faço questão de ser num fone, pq confesso, tenho vergonha de escutar isso no som alto. Na escola, várias vezes eu me pego cantarolando, e algumas vezes, canto alto, pra todo mundo escutar, só que sempre um trechinho engraçado de uma música e etc. Mas hoje, isso mudou. Quarta aula, de português, um professor substituto que desde segunda não ta passando nada pra gente,. Eu e a Teka resolvemos cantarolar, até que comecei a cantar Relógio Quebrado (clica aí, e veja o naipe, e o estilo das que eu gosto!!!), e logo percebi que todos estavam em silêncio me escutando cantar. UHAHUHAUUHA. Aproveitei, e fui emendando uma música na outra, cantando, cantando, cantando, todo mundo dando idéias, rindo, batendo palma, até forró dançaram na sala. O professos disk achou legal eu gostar daquele tipo de música, e ainda perguntou pq eu não entrava em um grupo de roda de viola. HUAHAHAUHUA. Capaz mesmo. Mas que foi legal, foi. Prometi que vou fazer uma lista de todas as minhas favoritas, pra que da próxima vez, as melhores não fujam da minha mente. hahahhaha.

Salgadinho de Salsicha - Tudo começou comigo falando alto na sala que queria comer algo gostoso. A Jacy, disse que tmb tava com vontade, e falou pra Mikael ir comprar um salgadinho na cantina. Ele foi, e voltou com o salgadinho da foto ali encima. De cara, deu pra ver que não era um salgadinho bom. Vimos uma salsicha na embalagem, e mesmo sabendo que o sabor do salgadinho não era esse, insistíamos em dizer que era. Quando abrimos, vimos que os salgadinhos de dentro não era nem um quarto do tamanho dos que estavam desenhados na embalagem. O cheiro então, horrível. A Jacy desistiu de comer, mas eu, o Mikael e o resto da turma fizemos a festa. Se estivessemos apenas comendo beleza, mas o problema era que estávamos rindo muito, pelo cheiro, pela salsicha, e por tudo. A professora se zangou, e pegou o nosso salgadinho de salsicha.  HUAAHAUHAHAUHUA. Foi motivo de piada na sala inteira. No final da aula, ela devolveu, e viemos comendo o maldito salgadinho até onde deu, na rua. Vale lembrar que o pósinho que fica no final de todo salgadinho, foi meu!