terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Meus estudos!

Post Passado - Deveria ser postado por volta do dia 20/12/11.

Em 1998 eu comecei minha longa jornada de estudos. Naquela época eu estava muito feliz, com vontade de ir todos os dias, enfim, como toda e qualquer criança. Foram 14 anos indo pra escola de segunda a sexta, de fevereiro a julho, de julho a dezembro, em média 5hrs por dia de da sala de aula (apesar de ter um imeeeenso histórico de faltas. Sempre faltei muito...). Sei que todos (ou a maioria) passam por isso. Mas, pessoalmente falando, foi uma jornada difícil e muito cansativa. Hoje, depois de ter terminado, paro e penso: ‘Como eu pude conseguir?!’. E enfim, nesse post, vou falar sobre tudo isso, e de cada etapa, em cada escola!


Como se não fosse bastar todos os anos obrigatórios, minha mãe me colocou no chamado 'maternal', ainda com 3 anos de idade. Eu não sei direito pra que serve, e nunca procurei saber. Alguns falam que é uma creche, outros falam que é uma forma da criança aprender coisas mais rápidas, enfim. Não me lembro de ter ido, e só sei que fui.

Com 4, ingressei na pré-escola. Minhas professoras foram Letícia, e Roseli. Muitos dos meus amigos de pré-escola, eu tenho contato até hoje, inclusive no ensino médio. A história mais marcante dessa época, foi quando eu e mais alguns amigos inventamos uma brincadeira onde o objetivo era formar casais entre os alunos da sala, e ir no banheiro feminino pra dar apenas alguns celinhos (o que pra nossa idade era uma tremenda ficada!). Num descuido da professora, eu fui o primeiro a ir. Meu par, era uma japonesa linda, chamada Juliana. (Sabe aquela menina que seus pais e familiares te atormentam durante a infância inteira, falando que a tal é sua ‘namoradinha’ e etc? Então, essa era a ‘minha’ menina). Depois do acontecido, todos assustados mas festejando por ter dado certo, e claro, por ter sido o primeiro beijinho de todos. O que não imaginávamos, foi que, é, a tal japonesa iria contar pros pais o que tinha acontecido. No dia seguinte (ou alguns dias outros depois, não me lembro), na hora da entrada, o senhor e a senhora japonesa apareceram no portão da escola pra digamos, ter uma conversa séria com a professora.  Levei uma bronca, meus pais foram chamados na escola, e tudo se resolveu.
Na formatura do pré 3, na hora de tirar as fotos ~~idiotas de formatura~~, meu pai fez o favor de chamar a gatinha dos olhos puxados pra tirar foto comigo. Pensa na minha cara de tapado... imaginou? Não? Então vai ficar sem saber como é. Achei que eu tinha a foto pra por aqui, mas infelizmente não tenho!
A escola onde fiz a pré escola foi demolida no final de 2010, pra dar vida a um projeto de reestruturação da praça que ficava na frente da escola. Lamentável, pois aquela escola tinha história.


Com 7 anos comecei a primeira parte do ensino fundamental. Fiz de 1ª a 4ª série em uma escola chamada E.M Profª Maria Conceição Rodrigues de Alcântara, e mais conhecida como Vila Vitória. Pra mim foram os melhores anos de escola, por que lá sim, eu me divertia de verdade, sem me preocupar com o que as outras pessoas pensavam, sem ter inimigos, e etc. Estudei de 2001 a 2004, e nesses 4 anos tive apenas 2 professoras: Adalgisa, que me deu aula no pré 1, e Claudia, que foi a professora dos próximos 3 anos. A Claudia fez com que a minha sala se tornasse a melhor sala da escola. Mas tmb por mérito, a melhor sala, pra melhor professora. Ela sabia fazer com que nossa sala se destacasse, fazendo aulas de canto, teatro, e até de inglês. Todas as festas que tinham na escola, nossa sala era a mais esperada pra saber o que ela tinha preparado. Teve duas  apresentações marcantes: uma no Halloween, em que ela nos vestiu de bruxas e vampiros, e depois de uma big história, os vampiros (eu era um deles) pulavam do palco encima da platéia pra lutar com caçadores de vampiros disfarçados no meio dos outros alunos! E a outra e a mais marcante, foi uma peça que fizemos no natal, que contava a tão conhecida história de natal. Nessa, eu fui um dos três reis magos. A peça foi tão boa, que fomos convidados pra encenar na missa de natal da Igreja Católica Central, a maior da cidade. Lembro também de ter feito várias cantadas ao decorrer dos 3 anos, e as que mais lembro, foi quando fiz solo de duas músicas internacionais (Sim, cantei sozinho na frente de dezenas de pessoas. Minha professora dizia que eu tinha a voz linda). As músicas foram ‘O Holly Night’, e ‘Panis Angelicus’ (foto abaixo!).
Desde a 1ª série, fui sempre do mesmo grupo de amigos. Eu era o único menino. Hahahahah. Meu pai fez uma conta pra mim na cantina da escola, então eu era premiado por poder pegar R$1 em doces todos os dias. Lembro que naquela época, eu pegava uma porção gigante de doces que realmente matavam minha fome. Hoje em dia, tenho certeza que nem um batom de chocolate (que era um dos doces que eu pegava todos os dias) eu conseguiria pegar, pois custa mais que minha cota diária.
Eu e minhas amigas lanchávamos sempre no mesmo local. Uma tampa de esgoto que tinha em um canto do pátio enorme da escola, que nos servia como mesa. Hoje eu olho o lugar e não acredito que conseguíamos comer naquilo. HAUAHUHA.
Antes de entrar pra sala, todos os dias a Tia Ziane (que era inspetora e mãe de uma das minhas amigas) formava a fila das salas e subia no palco, pra cantar e dançar músicas como ‘Relógio das Caveiras’ e etc, com a gente. Era super divertido, e a gente chegava a soar, de tanto dançar. Hahahahha.
Na metade da 4ª série, lembro que a professora fez uma lista com nomes dos alunos que a partir daquele momento iriam poder usar canetas no dia-a-dia da escola. Ela enrolou a tal lista na lousa, e numa confraternização, desenrolou a lista. Foi uma festa danada, e quem viu seu nome na lista parecia estar recebendo a notícia de ter passado num vestibular foda como uma federal. UAHUAHAU. Escrever a caneta na escola, naquela época, era uma coisa fora do normal, desejado por todos! E só pra frisar... meu nome estava sim na lista!
Sobre a formatura de 4ª série, lembro que fiz sim, mas não lembro de muitos detalhes. Foi uma formatura só pra todas as 4ª séries da cidade, então não foi uma coisa muito, digamos, esplendida. Não tenho nenhuma foto, e a única lembrança que eu tinha (joguei fora a menos de 1 mês!) era uma cinta. Que aliás, foi minha primeira cinta. HAUAHUAHU.


Continuando o ensino fundamental, mudei de escola pra fazer minha 5ª série. Fui pra uma escola chamada E.E. Frutuoso Pereira de Morais, e mais conhecida como Bicão. Tudo era muito estranho... escola nova, amigos novos, jeito novo de estudar, enfim. A única pessoa que continuava na mesma sala que eu, foi meu amigo Renan. Mas a gente nem se falou muito, pois ao decorrer do tempo arrumamos amigos diferentes. Foi um dos piores anos de escola pra mim, e tbm, o ano que tive minha primeira paixonite. Logo no primeiro dia de aula conheci uma menina chamada Jaciely, que depois de alguns dias, como éramos do mesmo grupo, nossos amigos já estavam percebendo a situação, e nos chamando de ‘namorados’. UHAUHAUHA. Todos os dias eu comprava o doce preferido dela (lembro que era um doce com formato de dedo, um chocolate que eu não gostava muito!), e balas que vinham com mensagens fofas sobre amor. Na 5ª série tmb, fiz parte pela primeira vez de uma chapa candidata a ser o grêmio estudantil da escola. Foi uma experiência super legal, e bastante competitiva. Lembro de ir nas salas de vários períodos falar sobre as nossas propostas, e etc. Fazíamos qualquer propostas, sem nem consultar a diretoria. Coisas como reformar teto, comprar mesas novas, e etc. Puta que o pariu, ainda bem que a gente não ganhou, se não a gente tava ferrado no assunto ‘Onde arrumar dinheiro pra tudo isso!’.
No segundo semestre, mudei de escola. Fui estudar na E.E Mary Azevedo de Carvalho, que era próxima a casa do meu pai. Não demorou muito pra aquela escola se tornar o tormento da minha vida. Um menino que não vou citar o nome, começou a falar pra todo mundo que iria me bater. Sofri calado, e meu pai começou a perceber meu medo de ir pra escola, e me perguntou o que estava acontecendo. Criei coragem e contei, e ele começou a me levar e buscar na escola, além de ter ido falar com o tal menino. Mas esquecendo as partes ruins, lembro de ter feito a melhor poesia da escola, num concurso elaborado pelo governo do estado de São Paulo, onde a melhor poesia de cada escola iria pra SP, pra concorrer as fases finais, e concorrer a um super prêmio que não me lembro qual era. O mais sigiloso segredo, era que quem fez aquela tal poesia, não foi eu, e sim minha madrasta, que usou uma poesia já pronta num livro educativo, pra servir como ‘base’ na minha. Mas isso não faz mal eu contar, já que não ganhei o concurso, além de já ter passado mais de 5 anos...
Na 6ª série estudei na E.E Celso Antônio, chamada de Cajatão, onde fiquei até a metade do 1º Colegial. Sempre ‘’’’’gostei’’’’’ de estudar lá (apesar de que depois da 5ª série, nunca mais gostei de estudar). Os professores eram assuntos a parte. Professores que que se diferenciavam de uma forma nunca vista antes. Tinha professores legais, chatos, marcantes, novos, velhos, enfim. Tinha por exemplo a Berenice, que fez falta por ter me dado aula por apenas 1 ano, teve tmb o Mauro e a Carla, que me assombraram até a 8ª série. E sem falar na Marlene, mais conhecida como professora baratinha, que era mais burra do que o aluno mais burro da sala. Tenho até hoje  um papel com um texto cheeeeeio de erros de português, digitado e impresso por ela. Várias vezes discuti com professores, e mais marcante, foi quando... (se quiser ler, tenho todo o decorres da história NESSE post!).
Na 8ª série, fiz parte do grêmio estudantil da escola, que dessa vez, diferente da primeira que participei, não era necessário eleição, e sim os alunos interessados irem à direção e dar seu nome, e escolher seu cargo. Chamei os amigos e amigas mais próximos, e corremos dar nosso nome pra participar. Lotamos o grêmio, e fizemos um grupo de amigos ser responsável por várias coisas na escola. Foi desse grupo que surgiu meu primeiro namoro, onde durou mais ou menos 3 meses, e vários amassos na biblioteca, que era fechada exclusivamente para isso. E vale lembrar, que umas das vezes, a filha do diretor estava (super) envolvida nesse projeto, que beneficiava apenas nós. Mas hein, shhhhhhhhiu! Ok? HAUAHUAHAUH.
A formatura da 8ª série, dizem que foi muito boa, com direito a luzes e músicas eletrônica e tudo. Mas eu não fui, por que minha mãe havia arrumado um trabalho a pouco tempo, e não poderia ir. Enfim.

Terminado o ensino fundamental, comecei o ensino médio. Estudei até a metade do 1º colegial ainda no Cajatão, mas por ser a tarde, mudei novamente pra monstruosa Mary Azevedo, pra estudar a noite. Lá, não fui feliz de forma alguma. (Exceto é claro, por ter conhecido a foooooofa da Renata Lobo!). Não vou falar o motivo, pois não me agrada, e prefiro não lembrar de tudo quando for ler esse texto daqui uns anos.
No 2º colegial, voltei pro Cajatão, pra estudar novamente a tarde. Mas em abril, convenci minha mãe, e mudei pra noite. Encontrei na nova sala vários amigos, e fui feliz durante o ano inteiro. O que mais marcou foi uma produção pornográfica filmada por um celular, de um amigo que estudava comigo, que se espelhou pela cidade inteira, e que por esse motivo, ficou de agosto a dezembro sem ir a escola. AHUAHUAH. É melhor não citar nomes, e nem maiores detalhes, pq tenho certeza que o Renan... (OPS!!!) não vai gostar nada disso.
O 3º colegial já comecei estudando no período noturno, e posso dizer que foi o melhor ano depois do período de 1ª a 4ª série. Não vou falar muito sobre essa série aqui, pois já fiz um post detalhado, e especialmente pra ela, que está bem AQUI! E, não posso esquecer da minha formatura. A que deveria ser histórica, por celebrar o fim dos meus estudos, e que tmb já postei detalhadamente sobre ela, AQUI!


Enfim, terminei meus estudos, e nem acredito.  Minha ficha não caiu, e é muito bom poder dizer que nunca mais vou voltar a escola. Sempre alguém me pergunta se então eu não vou fazer faculdade. Claro que vou, é o que eu mais quero. O que acontece, é que simplesmente pra mim, faculdade, tirando o quesito ‘estudar’, não tem nada a ver com escola. Faculdade, vc faz o que vc escolheu, e estuda coisas que tem haver com sua escolha. Já na escola não, vc estudava sobre a história de um árvore que foi plantada, regada, e cresceu, até a mais complexa fórmula de química. Eram coisas sem nexo, que só enchiam nossa cabeça de asneiras, que misturadas não resultavam em nada!

E há tempo... estou no aguardo pro meu post ‘Terminei minha faculdade!’, que será postada daqui uns 2 anos e meio. Ok? Até lá!

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