segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

São Paulo, 13 a 15/01/12.

Eu tinha combinado com meu pai de ir pra SP no final de janeiro, pra podermos fazer a matricula da faculdade, já que eles ainda não tinham me dado uma data certa de fim de matrícula. Mas, no dia 11 de janeiro, recebi uma mensagem no celular, informando que eu teria apenas até o dia 14 pra formalizar minha matrícula. Comecei então a correr atrás de tudo, e viajei no dia 13 de madrugada. Como a viagem durou apenas 2 dias e meio, vou contar tudo nesse post, juntando tmb as míseras fotos que tirei por lá!

13/01/12 –  Saí de casa e passei pra falar com meu vô antes de ir viajar. Ele me abraçou, e inacreditavelmente começou a chorar enquanto me abraçava. Fiquei com uma dó tremenda, ele achou que eu estava indo embora, e por isso chorou. Eu sabia que ele ia sentir minha falta, mas não tanta. Expliquei que tava indo pra SP apenas pra fazer minha matrícula, e tmb falei que antes de eu ir embora, ele podia ficar sossegado, que com certeza eu iria falar pra ele. 
Fui pra rodoviária, e fiquei lá por quase 1 hora sozinho, com TODAS as luzes apagadas, e ainda por cima escutando roncos de pombos que moram pelos buracos entre o telhado e a parede (Tá, eu sei que pombos não roncam, mas de verdade pareciam roncos, então...).
O ônibus chegou, eu entrei, sentei na primeira poltrona, vi que o ônibus era o mais top da empresa por parecer uma nave espacial cheia de luzes redondas, teto solar, porta de correr, com vista panorâmica na frente, e por causa disso, aliás, passei a viagem inteira olhando pro motorista,  vendo a cabeça dele meio que balançando, e imaginando que aquele viado tava cochilando, e logo logo ia enfiar o ônibus numa ribanceira, e matar todo mundo. HAUAHUAHUA. Quem não imaginaria isso?! 
Quando o ônibus tava saindo, procurei, e lembrei da minha tão querida sacolinha com meu salgadinho, meu refri, e meu chocolate, que eu tinha comprado pra comer na viagem, e que por ironia do destino, esqueci em casa. Quase chorei.
O ônibus parecia que estava fazendo uma linha municipal, de tantas paradas que fez de Cajati a SP. Sem falar que um gordo-velho-feio sentou do meu lado, mesmo com trocentas poltronas vazias pra trás, e começou a roncar alto 5 minutos depois que sentou. 


Comentário sobre as fotos > Tirei essas fotos da janela do ônibus, enquanto passávamos pela serra do cafezal. Serra essa que me mata de medo todas as vezes que passo por ela, por ainda não ser pista duplicada!

Chegamos na Rodoviária da Barra Funda, desci do ônibus, e fui logo atrás de uma lanchonete que vendesse aquele tão maravilhoso saquinho de pão de queijo por 1 real que tem em todas os terminais de SP, já que eu estava simplesmente desde de 4 da manhã sem comer (Era 9 da manhã!). 

Na rodoviária, peguei o metrô, fui até a estação Pinheiros, peguei a CPTM, fui até o terminal Grajaú, e de lá peguei o ônibus pra ir até a casa da minha tia. O problema, é que eu nunca tinha ido na casa dela, e não fazia a mínima ideia de como ir. Sabia apenas o nome de onde eu supostamente tinha que parar. Pedi pro motorista me avisar onde descer, eu desci, e o ponto tava tipo muito longe da casa dela. Achei o nome da rua que ela morava, pedi pra eles ficarem no portão pra eu ver eles quando eu tiver perto, e assim eu consegui achar onde era. 

Tomei café, almocei, ficamos conversando e rindo muito, atoa, até as 2 e meia. A Ana, minha prima, é vendedora da Nextel, e todos os dias roda SP atrás de clientes. Eu e minha tia Larissa entramos na dança e fomos andar com ela. E sinceramente? Nos arrependemos! AUAHUHA. Primeiro que tava calor, tava ruim de ficar dentro do carro, me deu azia, e olha, eu odeio isso. Segundo que eu queria ir aquele dia fazer minha matrícula na faculdade, e ela falou que ia nos levar lá. Acabou que chegamos na facul só 7 da noite. Mas antes, passamos na frente da casa da Corina, e depois no Shopping Interlagos (Fotos 1, e 2!), onde deve ter caído um poder do mal, e sério, não estava funcionando uma máquina de casquinhas, de nenhuma rede de fast food se-quer.


Depois do Shopping, andamos mais, e passamos por alguns lugares que eu tirei umas fotos legais (Todas as fotos abaixo!). A Ana deixou eu e a tia Larissa no Metrô Paraíso, pra chegarmos até a faculdade. Lá, enfrentamos fila, rimos, fiquei com raiva, e finalmente fiz minha tão sonhada matrícula. Dei R$200 pra pagar, e o moço me devolveu R$0,50 de troco. Quase perguntei pra ele se ele achava que eu não tinha dinheiro pra pagar a passagem de volta. HAUAHUAHUAH. Sem falar que toda aquela burocracia pedida por telefone como presença de pais, declarações, etc, etc, e etc, não foram necessários na hora. A única coisa que foi pedida foi o meu RG, e olhe lá. Mais detalhes sobre a minha matrícula, contei NESSE post!


Depois da facul, pegamos o metrô e fomos até a estação Paulista, pra ficar esperando a Ana novamente. Ficamos esperando ela no final da Avenida Paulista, bem perto de uma torre linda. Super colorida, e enfeita muito bem a cidade (Todas as fotos abaixo!).


Ela chegou, fomos embora, e eu por força do hábito, atravessei SP sem cinto de segurança, e a Ana levou o maior susto quando me viu sem. Passamos na casa do Robson, mas rapidinho, fomos logo pra casa. Chegamos lá, e nos deparamos com um super bolo de cenoura com cobertura de chocolate, e coca cola. Nos acabamos de tanto comer, e fomos dormir. 

14/01/12 – Acordei mais ou menos meio dia com a Gilza dando risada. Fazia muito tempo que eu não á via. E acordei na hora certa. Começamos a conversar, contei pra ela que eu estava indo morar em SP logo logo, e ela me perguntou onde eu iria morar. Eu disse que eu não sabia ainda, e que iria pagar aluguel. Ela então me convidou espontaneamente pra morar com ela, pq não iria deixar eu pagar aluguel. Fiquei super feliz pelo convite, aceitei na hora, e enfim, ela me tirou a maior dor de cabeça nesse assunto de ir morar fora, que é onde morar. 
Minha tia fez um almoço muito bom (Foto 1!), almocei, e a Brenda me ligou pra me chamar pra ir na casa dela. Me arrumei, e fui. Foram 2 horas de trem e metrô. Eu literalmente atravessei SP. Fui da zona sul a zona leste. Sem falar no trem horrível que peguei na linha próximo a casa dela. Passei inclusive na Estação Luz (Foto 2!).



Desci na estação que ela tinha me falado, e encontrei ela e Matheus, que tinham ido me buscar. Fomos conversnando e rindo sobre a minha primeira marmaça (que ainda vou falar sobre, aqui!). Hahahahaha.
Na casa dela, ficamos conversando enquanto comíamos brigadeiro, e tomávamos Schweppers. 
Mais ou menos 7hrs fomos no Extra, que fica colado com a casa dela, e depois fomos na casa de uma tia dela onde tava tendo um churrasco. Encontrei a mãe dela, que chorou quando me encontrou, e a irmã, que eu ainda não a conhecia.
A Brê já havia me falado algo que na família dela tinha algumas pessoas que recebiam no próprio corpo, pessoas da família que já haviam falecido, mas claro, não fazia a mínima ideia que um dia iria acontecer perto de mim. E aconteceu. A irmãzinha dela desceu na escada, falou comigo, e depois que saiu a mãe da Brê me falou que não ela era que estava ali. Eu não entendi direito, mas fiz que entendi. Perguntei pra Brê, ela me disse que era o espírito da vó dela que tava no corpo da irmã. Eu fiquei muito curioso e queria saber mais sobre o que estava acontecendo ali. A Brê foi e perguntou pra ela se ela deixava eu ver ela falando como se fosse avó, e ela disse que ainda não, mas que antes de eu ir embora ela iria conversar comigo. E aconteceu, ela veio até mim, perguntou se era eu que tinha curiosidade de ver, eu disse que sim, ela perguntou se eu tinha matado a curiosidade, eu não sabia o que responder, pq de verdade queria ver muito mais, mas disse que havia matado muito. Sem falar que ela veio do lado do Matheus, e disse que o pai dele tava muito bem, e que visitava ele todos os dias (o pai dele é falecido há anos!!!). 
Deu 9hrs, resolvemos ir embora. A Brê chorou, coitada. Enfrentei novamente as 2 hrs pela frente. No terminal Grajaú, esperei o ônibus por 1hr e 15 min, e cheguei em casa faltando 20 pras 1 da manhã. HAUHA.
A Gilza ainda estava lá. Comi mais bolo de cenoura, rimos bastante do Tio Antônio dançando funk com o Gabriel, e fui dormir. 

15/01/12 – Acordamos cedo pq tínhamos que pegar o ônibus na Rodoviária da Barra Funda. Combinei com o Matheus de pegarmos o mesmo ônibus, e fui de carro com a Anna, minha vó, minha tia, e a tia Larissa até o terminal. Passamos por baixo da Ponte Estaiada (Fotos abaixo!), pela Villa Cowntry e etc. Comprei coisas pra comer na viagem, vi um Uautobus do Playcenter, e tmb vi muita gente indo pro parque. A viagem passou super rápido pq fui conversando com o Matheus de SP até Cajati. Hahahahah. 


Bom, e essa foi oficialmente minha última viagem a São Paulo. Depois disso, voltei apenas pra VIR EMBORA de mala e cuia. Por mais que tenham sido apenas 2 dias, me diverti bastante, e passiei muito!

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